Filme "Ensaio sobre cegueira" | Reprodução |
Nesta terça-feira, 13 de novembro, uma situação no mínimo curiosa me
aconteceu. No intervalo das aulas na faculdade, tive a oportunidade de
conversar um pouco com os antigos colegas do primeiro e segundo semestre. Um
aluno novo me abordou e perguntou em que eu trabalhava. Eu disse que trabalhava
no portal de um jornal local.
Pronto, foi o gancho pro tal rapaz
conseguir meu e-mail pra me mandar sugestões de pautas. Até ai tudo bem,
assessores geralmente fazem isso (e ele é um assessor). Mas o fato curioso foi
quando entramos no assunto sobre meu blog cristão. Ele perguntou se eu conhecia
Ana Paula Valadão e simplesmente pediu desculpas e só não chamou de santa, mas
criticou sem dó nem piedade.
Pensei comigo, “Deus está me provando? Pedi
paciência esses dias?” O cara falar mal da Ana Paula Valadão? Além de afirmar
que ela é uma louca, disse que morre de rir com os vídeos dela. Pensei comigo
mesmo: “Se acalma, Karlos. A gente luta com principados e potestades e não com a
carne”.
Logo em seguida começou a falar que os
pastores deveriam ser presos por fazer “lavagem cerebral” nas pessoas e afirmou
que eu pensava que era livre, mas na verdade eu estava preso. O que fazer
diante de um momento desses? Pobre cego que não vê um centímetro diante de seu
nariz.
Claro, eu não iria me exaltar, afinal,
perder tempo discutindo esse tipo de coisa é muita falta do que fazer. Mas dá
uma dó de ouvir tais declarações. Então eu vejo o quanto sou livre e o quanto
essas pessoas são cegas. E eu não falo
em criticar a Ana Paula Valadão, não. Tô cansado de ver os próprios “crentes”
difamarem a cantora (atitude tão baixa, por sinal). Mas o fato dos valores
invertidos é o que me assusta.
Essas situações me ajudam a lembrar quem eu
sou em Cristo e como devo andar. Em santidade e intimidade com Deus. O meu Pai
me ama e isso me basta. E quando você se encontrar numa situação parecida,
apenas ore pela vida do cego (ou da cega). Não perca a oportunidade de plantar
a semente, um dia ela germinará e dará muitos frutos.
Karlos Aires | @KarlosAires
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