segunda-feira, 27 de maio de 2013

[André Salgado] Ele se foi, mas deixou seu recado: 'Seize the day'


Falar de alguém que se foi não é fácil. Principalmente quando você a via todos os dias. E até mesmo em momentos de dor e tristeza, o qual tantos amigos de André Salgado vivem nesses dias, podemos aprender competências humanas.

Lidar com a morte de alguém não é nada fácil, e se a pessoa é querida por todos, se torna pior ainda. Minha mãe abriu o jornal hoje e leu a notícia da morte do André. Ela não o conhecia, mas chorou.

Hoje, ao chegar à redação, senti o peso do luto. Os rostos tristes, a alma abatida. E apesar do fotógrafo ser alguém tão feliz, essa mesma felicidade não estava do nosso lado.

No ano passado (2012), mais exatamente no dia em que o mundo deveria acabar, segundo a profecia Maia, entrevistei algumas pessoas do jornal. Uma delas foi André Salgado. De modo engraçado, ele diz que viveu intensamente.

Pra mim, parece mais uma vida interrompida, alguém que não era pra ter ido embora ainda. Mas Deus sabe o motivo desse adeus tão inesperado.
E se o mundo acabar hoje? Será que você viveu intensamente? E os seus sonhos? E os sonhos de Deus pra você?

Se eu aprendi algo com a partida de André, é que a vida pode acabar em qualquer momento. Deixar pra pedir perdão mais na frente pode ser uma perda de tempo. Deixar pra dizer “Eu te amo” mais na frente, pode nunca acontecer.

A vida acontece hoje, fazer valer a pena o motivo de estamos aqui é preciso. Agir enquanto é tempo, porque você nunca vai começar uma revolução debaixo de uma sombra. Sair da zona de conforto e lutar, amar, perdoar, abrir o coração.
Ele se foi, mas deixou um recado: “Seize the day



Karlos Aires

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